Os meus pensamentos já me fogem,
enveredam pela floresta
sombria da dor,
mergulhando na mágoa e na ausência.
A saudade fere a alma,
deixando-a tatuada de cicatrizes.
A perda é um sentimento único
que nos deixa à deriva
que nos faz sentir ínfimas
partículas de um mundo perene.
Quem somos? Seremos alguma coisa?
Que importa o que somos
se o que seremos não é nada?
Para quê a arrogância?
Por quê a superioridade manifestada,
se o que seremos não é nada?
Quero deixar para sempre
esta floresta sombria,
abrir a janela à esperança
e viver cada momento
com a plenitude da minha alma,
com a magia da primeira entrega!
Quero ser
porque o que serei não é nada.
D.R
Nenhum comentário:
Postar um comentário